Talvez vocês tenham lido, talvez não, que sete marinheiros americanos morreram em uma colisão com um navio japonês.
Bom – eu li. E, claro, sequer registrei a notícia. As pessoas nascem, crescem, fazem selfies e morrem, o que que eu tenho a ver com sete marinheiros americanos, etc.
Até que agora à noite vi uma foto dos marinheiros.
Calma que este não é um post sobre como de repente fui tocada no fundo do meu ser sobre a individualidade e a singularidade dos seres humanos e comecei a chorar loucamente por sete marinheiros americanos. (Não é, mas podia ser, claro – esse tipo de coisa acontece com todo mundo toda hora.)
Este é um post sobre – Jesus, não é incrível o tanto que a gente não sabe de nada?
Vi a foto e quase caí para trás. Os sete marinheiros americanos eram… Meninos. Saídos da escola. Carinha de vinte anos.
A foto me deixou quase ofendida. Mas como assim os sete marinheiros não são homens fortinhos de meia idade?
Foi quando, evidentemente, me dei conta de que, sem perceber, eu já estava plenamente convencida de que os sete marinheiros americanos eram sete marinheiros popeye.
Eu passo pelo mundo sem nem mesmo saber que tenho certeza de que algumas pessoas são marinheiros popeye, cebolinhas, scoobydoos.